sexta-feira, 14 de março de 2014

Artigo na Revista: Em Evidência

Não ao terrorismo contra nossos


governantes políticos recém eleitos:


Sou bacharel da primeira turma nacional em ciências políticas, em 2000, sempre participei ativamente de eventos de formação e qualificação técnica de líderes políticos em geral, emalguns casos em seus bastidores.  Em todos os casos, vi líderes assustados, pois, não só tais eventos não lhes trouxeram muitas informações técnicas, como em grande parte das vezes ainda lhes apresentavam novos problemas, alguns quase que insolúveis, sem uma assessoria especializada que se promovia em tais situações, o que considero um verdadeiro terrorismo contra todas nossas lideranças políticas. Desaprovo totalmente tais ações e posturas!

Nada contra as assessorias e que desenvolvam seu trabalho junto as prefeituras, de fato, quando qualificadas são de extrema importância para o sistema. Complementando as Escolas Legislativas que já surgem como alternativa técnica para os profissionais mais especializados e assessores diretos das lideranças, assim como, para eles mesmos. O que sou contra é a política de “Tocar o terror!”, de ”Impor o medo!”, como técnica de captação de clientes potenciais.  Isto é, no meu entender, anti-ético e incorreto do ponto de vista moral!


Ajudo a desenvolver uma campanha na internet que considero a única oficial, pois foi criada pelos Ministérios Públicos dos Estados brasileiros e iniciada em Porto Alegre, no MP-RS: “O que você tem a ver com a Corrupção?”.  Tudo! Todos nós temos tudo a ver com a corrupção sempre! O fim não justifica os meios e não se ensina a ser correto sendo incorreto! Nada justifica uma ação incorreta, nem que esta ação seja a melhor intencionada e técnica possível, é sobre isto que me refiro aqui neste momento!  Não podemos ensinar nossos líderes a agir corretamente quando dizemos para eles fazerem o que “mandamos”, não o que “fazemos”! Precisamos ser éticos em nossas posturas sempre, dar o bom exemplo, principalmente na hora de formar estas lideranças em cursos, privados ou públicos.

Para servir de contraponto, um exemplo de como agir, lancei o site, o livro e o projeto: http://fuieleitoeagora.com.br/ Espero assim mostrar o que considero ético em forma de agir, na prática, espero que apreciem.

Aproveitando, não deixem de apoiar os Ministérios Públicos estaduais contra a PEC 37, que visa lhes retirar direitos de investigação, sem os quais eles perdem forças diretas contra a corrupção nacional. Para os políticos que possam pensar que isto seria uma vantagem para si, lembrem que sem um órgão independente como os Ministérios Públicos investigando a verdade, a verdade terá só um lado e pode ser a do seu opositor político, não a sua, caso não exista um órgão isento e oficial com poder investigativo nacional! O Equilíbrio das forças políticas nacionais traz a legitimidade democrática de um Estado, tanto quanto a alternância de poder, estes poderes são fundamentais para a saúde da nossa república, preserve-o, portanto!

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