quinta-feira, 13 de março de 2014

Programa Mais Água Mais Renda quer solucionar problema da seca no RS!


Programa Mais Água Mais Renda quer

 solucionar problema da seca no RS!


Na coletiva de imprensa na Expointer do Prêmio Gerdau Melhores da Terra, as empresas vencedoras de Categorias de Novidades, Destaques, Pesquisa e Desenvolvimento em 2013, o Secretário Luiz Fernando Mainardi respondeu a uma pegunta direta do Jornal Correio de Viamão sobre o problema da seca do Estado do Rio Grande do Sul, abaixo vai a íntegra transcrita.
Antonio Roberto Vigne – Jornal Correio de Viamão para o Sr. Secretário Luiz Fernando Mainardi: Nós sabemos por estar acompanhando o seu trabalho, a sua equipe tem desenvolvido um grande para solucionar um problema que não é sazonal, é corriqueiro. Faz parte da geografia do Estado do Rio Grande do Sul, a questão da seca no nosso Estado. Sei que o Estado do Rio Grande do Sul tem alguns projetos que já estão sendo desenvolvidos a este respeito desde o início do Governo neste aspecto. Existe alguma expectativa de algo mais específico, algum projeto mais específico, para que não aconteça mais tanta seca no nosso Estado?
Secretário de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul: Luiz Fernando Mainardi – É um esforço muito grande que o Governo faz e principalmente, que a imprensa tem feito, ajudando muito na divulgação das novas tecnologias de irrigação, disponíveis aqui no Rio Grande do Sul. Nós temos várias tecnologias e outras ainda em outros Estados e sendo trazidas para cá, empresas de outros países, que adotam estas tecnologias em outros países, como Israel. Nós temos um conjunto de tecnologias, mas a tecnologia que chama mais a nossa atenção, é a de gotejamento subterrâneo. Isto tudo está acontecendo, é um processo por que o problema da irrigação é mais cultural que propriamente dificuldades outras, tipo: não tem recurso para fazer, não tem dinheiro.
Existe recursos, os juros para a compra do sistema de irrigação são de 3%, 3,5% ao ano, os prazos vão a 12 anos, com carência, são três anos de carência. Dependendo a cultura de que tu utilizares no sistema de irrigação tu vais pagar este investimento no período da carência. O Estado, para estimular, para incentivar tem bancado 30% dos custos, 30% do financiamento para o pequeno e médio produtor e 12% para o grande e os licenciamentos ambientais já estão dados por que o Programa: “Mais Água, Mais Renda” foi licenciado! Então eu acho que a tecnologia existe, dinheiro existe e o problema está ai. O ano passado tivemos uma safra comprometida por falta d’água, este ano tivemos uma grande safra por que choveu bem.
Se nós acumularmos água, nós poderemos ter sempre boas safras! Portanto, com o tempo nós vamos evoluir, nós tínhamos cerca de 2% das lavouras com arroz, pois é só por alagamento, só com inundação, utilizando estas mais modernas tecnologias nós só tínhamos 2% das lavouras do Rio Grande irrigadas, o nosso desafio é dobrar. Se em 30 anos nós conseguimos só 2%, se em 3 anos com o Programa Mais Água, Mais Renda chegarmos a 200 mil hectares chegarmos, portanto, a 4% já será um avanço.
É um processo, no meu entendimento, que contagia, um produtor olhando para o lado, a propriedade do vizinho e vai adotar também e ,portanto, nós vamos com certeza nos próximos anos, ter alguns prêmios aqui, eu imagino que sim, provavelmente pela Gerdau, para aqueles que estiverem lá no campo inovando, desenvolvendo tecnologia que permita utilizar um menor volume d’água, portanto, tratando de um tema também ambiental, utilizando sistemas diversos de irrigação e com mais recurso para produzir com maior produtividade. Parece que é irreversível este avanço da tecnologia da irrigação.

Antonio Roberto Vigne
Cientista Político e Colunista Politico
Fotos de Juliane Buffon

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